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sábado, 10 de março de 2012

Na verdade..

O brilho do teus olhos nunca deixou de me guiar. Hoje lembrei das nossa promessas, planos e sonhos, que foram quebrantados pela força suprema do tempo, pelo poder da distância, ficaram esquecidos dentro da rotina corrida, dos novos e velhos costumes. Mas estão aqui, intactos dentro de mim. E a lua minha antiga amiga, sempre me abrindo os olhos, me consolando. Veio me disse na noite anterior que tudo muda, mas a lembrança vigora, venha ondas de ressaca, maré alta ou baixa, foi além do surreal o que vivemos e aja o que houver o céu responde tuas perguntas. Me disse que basta fechar os olhos e sentir. Tentar lembrar do cheiro, do som do mar que ecoava entre uma palavra e outra. A lentidão e calmaria de um dia após o outro. O sentimento máximo de amor.
Um sentimento tão verdadeiro quanto o sol que acompanhava e selava cada passo que dávamos...
E a saudade fica pro coração, que sofre por acreditar que já foi, que a possibilidade de encontrar um amor tão puro assim, daqui pra frente é mínima. Vivia mais quando tudo nos solucionávamos. Vivia mais quando o sal temperava tudo.
E o brilho daquele olhar.. aquele olhar, as risadas constantes, como foi bom. Ser amada, ser vida pra alguém, ser simples, se conhecer por completo, sentir a sua presença completar tudo o que sobrava.
E agora ficamos assim conectados apenas pelas estrelas, pela lua, pelo sol, e pelo nosso tão saudoso mar, que nos unio com a simplicidade das conchinhas do mar. E talvez seja por isso que sempre me pergunto se alguém que ficou lá atras, esta olhando pro céu e lembrando dos meus olhos, do meu sorriso, da minha voz, assim como eu lembro toda vez...


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